Em entrevista ao Podcast, o ‘Frente a Frente com Araguaia’ do portal Notícia dos Municípios, na terça-feira (11), o pré-candidato a deputado estadual pelo partido Republicanos, Moacir Couto Filho, ao ser interpelado pelo jornalista Borges Netão do Araguaia, sobre supostas mágoas que possa ter do prefeito de Barra do Garças, Adilson Gonçalves Macedo (UB), o pré-candidato tentou se esquivar e limitou-se a dizer apenas que:
“O que eu pude fazer pelo Adilson eu fiz, a divergência política ela fica no campo político e não pessoal, inclusive quando assumi a cadeira de deputado estadual por um curto período de tempo, a primeira pessoa que eu procurei pra me colocar à disposição dele novamente foi o Adilson” Destacou Moacir.
Durante a entrevista o pleiteante a Assembleia Legislativa tenta transparecer que ‘no momento’ não existe nenhuma divergência política entre ele e o prefeito de Barra do Garças, mas admite que faltou companheirismo e sabedoria por parte do prefeito Adilson, e que se o gestor Barragarcense tivesse apoiado sua candidatura em 2022, ele teria sido eleito deputado estadual e Barra do Garças teria ganhado bastante porque teria seu próprio deputado estadual.
Em 2022 o prefeito optou em apoiar o seu vice-prefeito Severino para deputado estadual, ao invés de Moacir Couto, ambos da mesma “tropa de choque” do chefe do executivo.
“Quando ajudei a eleger o Adilson em 2020, ele me convidou pra assumir uma secretaria, mas eu optei em continuar diretor da Sema em Barra do Garças, naquela eleição nós poderíamos ter abrangido mais essa conversa, mas faltou vontade política, até porque eu e o Severino éramos do mesmo grupo do prefeito e não deveria ter rachado, mas a história disse a eles que eu estava certo” Desabafou Moacir Couto.
Na disputa Severino (PSD) apoiado pelo prefeito Adilson, obteve 10.358 votos, enquanto que Moacir (PP) chegou a 12.901 votos, na chapa que elegeu apenas o deputado estadual Paulo Araujo.
“Imagina se naquele momento o Adilson tivesse me apoiado, hoje Barra do Garças era outra, e o prefeito certamente teria a extensão do seu gabinete em Cuiabá e eu ajudando diretamente sua gestão com emendas e articulações políticas junto ao governo”. Cutucou novamente o pré-candidato Moacir.
Na avaliação da salada de números, sobras e coeficiente, Moacir garante que se tivesse um pouco mais de mil votos, além dos que ele conquistou sem o apoio do prefeito Adilson, teria sido eleito. Alguns plantonistas já falam aos quatro ventos que o motivo que fez Moacir abandonar o barco e não apoiar Adilson em sua reeleição para prefeito e optar por Roberto Farias em 2024, foi meramente por vingança política.
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