O coordenador da Secretaria Municipal de Obras de Nossa Senhora do Livramento (a 42 km de Cuiabá), Jonathan José de Campos, de 28 anos, conhecido como Jonathan Galo, foi preso pela Polícia Civil na última sexta-feira (18). Contra ele havia um mandado de prisão por roubo em uma fazenda ocorrido em 2015.
Galo foi condenado a 9 anos de prisão. Não há informações se ele foi afastado do cargo. A prisão ocorreu na sede da própria Secretaria de Obras, e imagens do momento foram divulgadas.
Crimes investigados
Além da condenação pelo roubo, Jonathan Galo também é investigado por adulteração de veículos e por revender motocicletas clonadas para supostamente financiar o tráfico de drogas.
O crime pelo qual ele foi condenado ocorreu em 2015, quando, acompanhado de dois comparsas, invadiu uma fazenda em Nossa Senhora do Livramento. Armados, os criminosos roubaram:
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10 cabeças de gado (avaliadas em R$ 1.600 cada);
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2 motosserras (R$ 4.000 no total);
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1 máquina de solda (R$ 500);
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1 caixa de ferramentas;
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4 celulares;
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1 aparelho de videogame PlayStation;
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Roupas, tênis, edredons;
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1 cofre com R$ 335;
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1 motocicleta Honda/Fan 150;
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1 tablet;
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1 botijão de gás;
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Cerca de R$ 900 em espécie;
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3 alto-falantes, 4 cornetas, 2 tweeters e uma maquita.
Posicionamento da Prefeitura
A Prefeitura de Nossa Senhora do Livramento divulgou uma nota oficial informando que a prisão do servidor está relacionada a um processo de cunho pessoal, ocorrido antes da sua contratação no serviço público.
Segundo o comunicado, não havia nenhum impedimento legal para a nomeação de Jonathan à época, pois ele ainda não havia sido julgado, estando amparado pelo princípio constitucional da presunção de inocência.
Nota Oficial da Prefeitura de Nossa Senhora do Livramento
“A Prefeitura de Nossa Senhora do Livramento informa que a prisão do servidor Jonathan Galo está relacionada a um processo de cunho pessoal, anterior à sua contratação junto ao município.
Importante destacar que, à época da contratação, não havia qualquer impedimento legal para sua nomeação, uma vez que o servidor ainda não havia sido julgado, estando amparado pelo princípio constitucional da presunção de inocência.
Por se tratar de um assunto particular, não temos acesso aos detalhes do processo. No entanto, reforçamos que não há qualquer vínculo entre essa prisão e as atividades desempenhadas pelo servidor na atual gestão.
A Prefeitura reitera seu compromisso com a transparência, a legalidade e o respeito às instituições e informa que a Procuradoria do Município já está tomando conhecimento formal dos fatos. Consideramos que ainda é prematuro emitir posicionamentos definitivos, mas asseguramos que todas as medidas cabíveis serão adotadas com base na legislação vigente.”














