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Jurídico Quinta-feira, 08 de Julho de 2021, 10:16 - A | A

Quinta-feira, 08 de Julho de 2021, 10h:16 - A | A

Jurídico

Justiça bloqueia fazenda de Dilmar avaliada em R$ 7,8 milhões

Juiz aceitou imóvel oferecido pelo deputado estadual para eventual reparação de danos ao erário

A Justiça bloqueou uma fazenda do deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) avaliada em R$ 7,8 milhões na ação a que ele responde por um esquema no transporte intermunicipal de Mato Grosso. A decisão é do juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especial de Ação Civil Pública e Ação Popular. Dilmar Dal’Bosco, o ex-deputado Pedro Satélite (PSD), o empresário Eder Pinheiro e mais 10 pessoas, além de cinco empresas, são alvos de uma ação por ato de improbidade administrativa, dano ao erário e enriquecimento ilícito. Eles foram alvos da Operação Rota Final, que investigou um suposto esquema montado entre empresários do ramo de transporte e agentes públicos com a finalidade de retardar a licitação do transporte intermunicipal de Mato Grosso. A Operação Rota Final teve três fases, a primeira delas desencadeada em 2018 e a terceira em maio deste ano. Apenas de Dilmar, que é líder do Goverrno, o Ministério Público Estadual pediu o bloqueio de R$ 5,1 milhões. Após o MPE protocolar a ação, o próprio Dilmar se antecipou e ofereceu a fazenda como garantia para a restituição de eventuais danos ao erário A propriedade, denominada “Carlito”, tem área total de 2.577,4 hectares e está localizado no Município de Campos de Júlio. Segundo a ação, Pedro Satélite e Dilmar Dal Bosco teriam criado uma Comissão Especial do Transporte na Assembleia Legislativa cuja finalidade, segundo afirma, era retardar a licitação destinada à regularização do sistema de transporte intermunicipal e, consequentemente, favorecer as empresas que possuíam a exploração precária do serviço. Em troca, eles teriam recebido vantagens indevidas dos empresários do setor. A investigação, iniciada na Polícia Civil em 2018, foi encaminhada ao Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco) em meados de 2019.  A operação foi deflagrada pelo Gaeco em parceria com o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). R$ 3,8 mil  Na mesma decisão, o magistrado também determinou o bloqueio de R$ 2 milhões de Pedro Satélite  do filho, Andrigo Gaspar Wiegert. No entanto, a constrição restou “infrutífera” por ter saldo disponível de apenas R$ 3,8 mil.

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