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Agronegócio Terça-feira, 23 de Fevereiro de 2021, 13:29 - A | A

Terça-feira, 23 de Fevereiro de 2021, 13h:29 - A | A

Agronegócio

Chuvas atrapalham colheita de soja em Querência e safra pode ter perdas na produtividade

Os temporais parecem ter vindo em hora errada na safra 2020/2021, faltou no desenvolvimento das lavouras e castigam no período da colheita.

Mesmo com chuvas mais intensas, os produtores de soja em Querência chegaram a metade de fevereiro com 50% da safra 2020/2021 colhida, por outro lado, o plantio do milho safrinha também avança, é o que aponta o presidente do sindicato rural do município, Gilmar Wentz. “Em torno de 50% da soja colhida e a safrinha acompanha na mesma intensidade, então a quantia de soja colhida é praticamente a quantia de milho plantada”, comenta.

Apesar do avanço das colheitadeiras nas lavouras de Querência, o Instituto Matogrossense de Economia e Agropecuária (IMEA), trouxe em seu boletim mensal divulgado em 05 de fevereiro, a confirmação de que o atraso na região nordeste do estado é notório. No início do mês a colheita estava na marca de 10,53% contra 21,11% de fevereiro de 2020. Ainda sentindo os reflexos desse atraso, os produtores lutam contra o tempo para evitar perdas na produtividade.

As chuvas parecem mesmo ter vindo em hora errada para o produtor matogrossense na safra 2020/2021. As irregularidades durante o desenvolvimento das lavouras da oleaginosa fez o IMEA diminuir a expectativa de produtividade no estado de Mato Grosso. Em novembro a estimativa era de 35,8 milhões de toneladas, já em dezembro o instituto revisou os números para 35,49 milhões de toneladas. Se os números se mantiverem, o crescimento será pontual, visto que na safra passada o estado colheu 35,40 milhões de toneladas de soja.

Se as chuvas não colaboraram tanto, o mercado por sua vez anda bom para negócios, não à toa a região do estado na qual Querência está inclusa, já comercializou 71,92% da produção, contra 68,98% do ano passado. A área cultivada no município ficou em torno de 380 mil hectares.

Enquanto alguns produtores irão seguir plantando a tradicional segunda safra de milho, outros apostam no cultivo do feijão e até mesmo no gergilim.

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